Meu Mando, Meu Mundo, Meu Horizonte
Quelimane, 25 de Maio de 2007
Meu Mando, Meu Mundo, Meu Horizonte
Sabes, saudade. Assim. Assim mesmo.
Saudade intensa, saudade que não cabe em mim, que me afoga, martiriza, fere, faz sangrar, doer, dói.
Dói muito.
É como se, Mando, o perto fosse para sempre distante e o distante tivesse a irremediabilidade das coisas imutáveis.
Sofro, sofro de ti.
Acho que a vida cabe hoje inteira no que não tenho e no que tenho, vê tu, tu me faltas.
Mas, ao mesmo tempo, cruel dialéctica, nesta pequena e tacanha terra sinto que tu me estás e que me és, que me estás e que me és para sempre, de forma intensa, sem perímetro, como um doce espinho cravado na minha alma e cuja dor me alimenta sem cessar.
Tatuaste-me de ti.
Sou a dor de te amar, sou a serva fiel do desejo, sou-me-te, na alma te cultivo, com a alma te almo.
Grito para ti, corres em meu sangue, és a cachoeira que me mantém viva.
Não tenho amarras nem delas preciso pois a minha âncora ficou e ficará para sempre germinando na tua enseada.
Oh, Mando, sou o combóio sem apeadeiros no eterno apeadeiro que me és.
Vem, Mando, suicida o tempo, abole a distância.
Quero-te hoje mais do que ontem e bem menos do que amanhã.
Tua.
Il
Meu Mando, Meu Mundo, Meu Horizonte
Sabes, saudade. Assim. Assim mesmo.
Saudade intensa, saudade que não cabe em mim, que me afoga, martiriza, fere, faz sangrar, doer, dói.
Dói muito.
É como se, Mando, o perto fosse para sempre distante e o distante tivesse a irremediabilidade das coisas imutáveis.
Sofro, sofro de ti.
Acho que a vida cabe hoje inteira no que não tenho e no que tenho, vê tu, tu me faltas.
Mas, ao mesmo tempo, cruel dialéctica, nesta pequena e tacanha terra sinto que tu me estás e que me és, que me estás e que me és para sempre, de forma intensa, sem perímetro, como um doce espinho cravado na minha alma e cuja dor me alimenta sem cessar.
Tatuaste-me de ti.
Sou a dor de te amar, sou a serva fiel do desejo, sou-me-te, na alma te cultivo, com a alma te almo.
Grito para ti, corres em meu sangue, és a cachoeira que me mantém viva.
Não tenho amarras nem delas preciso pois a minha âncora ficou e ficará para sempre germinando na tua enseada.
Oh, Mando, sou o combóio sem apeadeiros no eterno apeadeiro que me és.
Vem, Mando, suicida o tempo, abole a distância.
Quero-te hoje mais do que ontem e bem menos do que amanhã.
Tua.
Il
4 Comments:
Olá, cartas que já não mais se escreve, nesta era de informática...gostei muito de as ler, parabens por este belo espaço...
Meu doce beijo e_____________________meu rastoooo
Obrigado pela visita,olhar indiscreto.
Il,
Gostei imenso desta carta em especial. Suave como a brisa que me desmancha os cabelos, tenho a certeza que balancara as saudades do Mando.
Tao perto...tao longe. Logo o amanha te levara ao encontro de quem amas. Perdidamente.
Bjs meus
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Quarta-feira, Junho 06, 2007 12:26:00 AM
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